Notícias | 25 de julho de 2014 08:00

Teatro Alcione de Araújo exibe, até este sábado, a peça “Nem Mesmo Todo o Oceano”

Com apresentações hoje (25) e amanhã (26), às 19h, no teatro Alcione de Araújo, a peça Nem Mesmo Todo o Oceano, conta com direção de Inez Viana e interpretação da Cia OmondÉ. O espetáculo é uma adaptação do livro homônimo escrito pelo jornalista Alcione de Araújo, que dá nome ao local. Durante a semana de inauguração do teatro diversas atividades baseadas em obras do homenageado foram realizadas. A juíza Andréa Pachá, que contou com a participação do jornalista no seu último livro, esteve presente, e junto com outros escritores, fez parte do ciclo de leitura de textos de obras de Alcione.

nem mesmo todo o oceano

A programação especial foi idealizada por Dulce Lobo, mulher de Alcione, e pela produtora Cláudia Marques. O teatro foi inaugurado, em 17 de julho, e está localizado dentro da Biblioteca do Parque Estadual, que fica na Av. Presidente Vargas, 1261, Centro do Rio. Ambos os locais valem a visita e oferecem um vasto acervo de obras da literatura brasileira. O jornalista Alcione de Araújo faleceu em 2012.

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Biblioteca do Parque Estadual reúne diversidade de obras literárias em ambiente aconchegante

 

Sobre Alcione Araújo (1945-2012)

Romancista, ensaísta, contista, cronista, dramaturgo, roteirista e colunista de jornal, o mineiro Alcione Araújo nasceu em 1945, em Januária, Minas Gerais. Desde 1976 residiu no Rio de Janeiro. Pós-Graduado em Filosofia e Estética foi professor da UFMG e UFRJ.

Alcione foi um dos mais ativos intelectuais brasileiros da atualidade. Depois de consagrar-se como autor teatral e roteirista, estreou na literatura em 1998 com Nem Mesmo Todo o Oceano. Em 1999, o teatro de Alcione Araújo mereceu edição completa em três volumes: Simulações do Naufrágio, onde constam as peças Vagas para moças de fino trato, Vôo cego, Comunhão de bens e Augusto jantar; Visões do Abismo, que reúne Muitos anos de vida, Sob neblina use luz baixa, A raiz do grito, e Licença para dois; e Metamorfoses do Pássaro, com A caravana da ilusão, Em nome do pai, A prima-dona, e Doce deleite.

Em 2006, publicou Escritos na Água, também um livro de crônicas. Em 2008, lançou seu segundo romance, Pássaros de Vôo Curto.

Dos sucessos no palco à primorosa estreia como romancista, Alcione Araújo seguiu cavando águas e desenterrando memórias. Em 2011 lançou, pela Editora Record, o romance Ventania e o livro de crônicas Cala a Boca e me Beija e pela Civilização Brasileira, seu último texto teatral, Deixe que Eu Te Ame, que só foi encenado após a sua morte, em 2012.

 Mais informações em http://www.bibliotecasparque.org.br/mostra-alcione-araujo.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj com informações da Biblioteca Parque Estadual