Notícias | 19 de fevereiro de 2014 18:05

Presidente da Amaerj defende valorização do juiz em audiência pública no CNJ

O presidente da Amaerj, Rossidélio Lopes, apontou a valorização do juiz de Direito como a questão mais importante para o fortalecimento do Poder Judiciário. O magistrado participou na segunda-feira (17), em Brasília, da primeira audiência pública do CNJ, que debateu as mudanças necessárias para a melhoria da 1ª instância da Justiça. “Nós sentimos que há um desmantelamento da carreira de juiz de Direito enquanto agente político. E o CNJ tem responsabilidade sobre isso, pelas metas impostas aos juízes de Direito e que não são impostas a outras carreiras do Judiciário. É importante que essas questões saiam do papel para que qualquer juiz de Direito saiba que há uma preocupação do Conselho Nacional de Justiça com a sua valorização enquanto carreira de estado”, afirmou o juiz.

Assista abaixo ao vídeo da participação da Amaerj na audiência pública do CNJ:

 

De acordo com o juiz Rossidélio Lopes, é necessário rever os orçamentos dos tribunais estaduais para privilegiar a atividade fim, que é a prestação jurisdicional. “Se a questão é orçamentária, vamos abrir o cofre e dividir este orçamento. Se a questão é de pessoal, vamos fazer a divisão equitativa de pessoal. O exercício diário da atividade judicante tem levado muitos juízes a desistirem da carreira e muitos a optar pela aposentadoria, antes mesmo de se completar os 70 anos. A sobrecarga de trabalho não acompanha as condições ideiais de trabalho, tanto material quanto de pessoal. Acho que essa deve ser a maior preocupação desse Conselho Nacional de Justiça para valorizar a profissão de juiz de Direito”, destacou o presidente da Amaerj.

Essa foi a primeira audiência pública da história do CNJ e teve o objetivo de reunir manifestações de órgãos públicos, autoridades, entidades da sociedade civil e especialistas sobre os temas eficiência da primeira instância e aperfeiçoamento legislativo voltado ao Poder Judiciário. O evento contou com a manifestação de 60 pessoas.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj com imagens do CNJ

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